Todas as crianças precisam de amor, carinho, cuidados e atenção, mas, o que muitos não sabem é que outra forma de amar e cuidar são os tão famosos limites.
Mas, o que são limites?
Limite é tudo aquilo que demarca, separa e finda territórios, avisando o que pode e não pode ser realizado.
Muitos pais questionam como e quando dar esses limites e acreditam que quando as crianças estiverem falando e compreendendo melhor as coisas é o momento certo de mostrar quais são as regras, pois afinal de contas um bebê não entende nada, certo?
ERRADO!!!!!!
Então, como e quando mostrar os limites? Em uma casa na qual morem crianças de diferentes idades, será desafiador apresentar esses limites, pois, a forma de apresentar as regras será de acordo com o amadurecimento de cada criança, mas, isso não significa que as regras serão diferentes, só serão apresentadas de acordo com o entendimento de cada uma.
Uma criança menor exige maior atenção no que se refere aos limites, mas, se a regra da casa diz que não pode mexer no celular da mamãe, essa regra deve valer desde o menor até ao mais velho.
Para ajudar os pais em todas as fases da criança é importante saber em que fase ele ou eles se encontram:
Até 6 meses: a única vivência do bebê era dentro do útero, quando ele nasce fica totalmente perdido precisando de direção, é aí que entra o papel dos pais, montando uma rotina necessária, na qual, será seu primeiro contato com as regras da casa. Ele deve começar a ter rotina, principalmente após os 6 meses seja para dormir, para comer, tomar banho, trocar as fraldas entre outras coisas necessárias para a sua sobrevivência.
Até aos 2 anos: Nesta faixa etária, os pais precisam ter muita paciência e repetir as ordens diversas vezes, até que a criança incorpore as regras.Seu filho somente agora começa a perceber as pessoas ao seu redor e entender melhor o mundo, mas, ainda terá dificuldade em dividir suas coisas e para tudo irá falar: “é meu!”. Nesta fase a palavra mais ouvida por ele é “não”, principalmente no que se refere a sua segurança, porém, tende a desobedecer. Para a segurança da criança a melhor forma é ir até ele e retirá-lo do perigo.
De 3 aos 5 anos: Essa é a tão famosa fase da teimosia e dos “porquês”. A criança vai testar todos os limites dos pais, por isso, nunca mude as regras por causa do seu filho, ele deve se adaptar as regras da casa e se caso você pegar seu filho fazendo “arte” corrija na hora, porque se deixar para depois ele não conseguirá fazer a associação da bronca com seu erro.
De 6 aos 10 anos: Nesta fase os filhos já conhecem perfeitamente as regras da casa, sabem o que pode e não pode e mesmo assim desobedecem. Argumentar com seu filho sobre uma determinada decisão é excelente, porém, nesta fase muitas vezes só a argumentação não é suficiente, então, os pais deve entrar com a proibição e simplesmente lembrá-lo de qual regra estão se referindo. Elogiar ainda é uma grande solução, elogie sempre seu filho, mas, o elogio precisa ser merecido e não só elogiar quando ele acertar, mas, quando ele demonstrar esforço.
Quanto mais velha a criança mais difícil é colocar limites, porém, totalmente possível. Educar uma criança não é trabalho fácil, requer muito atenção, disciplina e paciência, principalmente na primeira infância, período que compreende de 0 a 7 anos em que a personalidade está se firmando. Sempre converse com seu filho.É muito importante ter um tempo com ele, explique o porquê das proibições e das regras.
Saiba que agindo assim a cada dia que passar maior será o diálogo e a cumplicidade entre vocês e assim você verá o crescimento e amadurecimento dele, percebendo como se tornou um ser humano responsável e admirável.
Excelente matéria. Pessoal do blog, sempre com novidades. Parabens e obrigada por alimentar com informativos muito uteis.
ResponderExcluirSOBRE A MATÉRIA A EXPLICAÇÃO ESTA BEM SUCINTA, O QUE FACILITA O ENTENDIMENTO DE TODOS, O MAIS DIFÍCIL E COLOCAR EM PRATICA,NUM MUNDO DE PAIS AUSENTES E RECOMPENSADORES.
ResponderExcluirO BLOG DEVE SER ENXUTO , ESCLARECEDOR E QUE TRANSMITA O AMBIENTE ALEGRE E EFERVECENTE DO CEI.